segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ato de Hoje

Então galera,

Como dizia na agenda o objetivo de hoje era cobrar satisfações do Conselho Municipal de Transportes. O problema é que, por motivos de saúde, a reunião foi cancelada. Desconfiamos que a doença se chama alergia ao povo, mas isso é outra história.

Antes de ir ao ponto de encontro, um pessoal da UFSC pulou catraca e rolou um desentendimento, pois o motorista tentou recusar com atos de agressividade. Uma estudante chegou a ficar presa na porta, o que gerou raiva dos manifestantes e resultou em uma janela quebrada à chutes.

Ao se reunir na Paulo Fontes éramos em média 50 pessoas. Surpreendidos pela notícia de acovardamento, digo, adoecimento de membros do conselho, resolvemos ir à Secretária de Transportes entregar uma carta de intenções. Entramos com facilidade e subimos os 10 andares pela escada, com muitos gritos de guerra para deixar a Prefeitura acordada. Chegando lá eu fui responsável por protocolar a carta e enquanto eu cumpria minha função a polícia cívil se posicionou, já que o manda chuva da segurança do município, o eficaz secretário, estava lá como pombo correio do João Batista.

De acordo com ele, o João Batista, que é o prefeito enquanto o Dário está escondido em algum lugar, queria conversar com uma comitiva do nosso grupo. Deixamos bem claros que, depois daquela planilha um tanto "suspeita", só conversaríamos de novo quando a tarifa baixasse. Sendo assim, descemos as escadas e resolvemos fazer um pouco de barulho pelas as ruas, guiados pela nossa GRT(grupo de redução da tarifa) e seguidos pelos nossos porquinhos(estudantes caracterizados de porcos representando as empresas de transporte).

Passamos pela Conselheiro Mafra e a Felipe Schimidt, dando uma visitada também na prefeitura, onde pretendíamos entregar a mesma carta.

Primeiramente fomos bloqueados pela policia municipal, mas depois de muito esforço e sob a pressão da câmera da RBS, eu fui destacado para entrar e entregar a carta. Dei em mãos da secretária que após algum tempo voltou, pediu para me chamar na manifestação e avisou a impossibilidade de protocolar sem que alguém se assumisse como líder do movimento. Tendo em vista essa clara demonstração da incapacidade do nosso estimado Dário Berger de conversar com a população, sabendo somente negociar de portas fechadas com um ou dois representantes em seu sacro santo gabinete, decidimos ir embora, avisando para ele relaxar, pois quinta-feira irá chegar.

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